Estado avança para a fase verde e libera eventos sem limite de público
O governo de Alagoas publicou em uma edição suplementar do Diário Oficial (DOE), na terça-feira (15), a liberação do uso facultativo de máscaras em ambientes abertos. Além disso, o estado passou para a fase verde do distanciamento social, sendo liberado o funcionamento com capacidade total de todos os setores, como bares, restaurantes, cinemas, teatros e eventos sociais e esportivos.
Essa é a primeira vez que o setor de eventos, bares e restaurantes voltam a funcionar com 100% da sua capacidade desde o início da pandemia. Em março de 2020, o setor chegou a fechar, funcionando apenas no sistema pegue e leve ou delivery, e depois reabriram, aumentando gradativamente a capacidade.
Até então, bares e restaurantes estavam funcionavam com 75% da capacidade. Já os cinemas e eventos com venda de ingressos, com 50% da capacidade. Mas agora o funcionamento total passa a ser retomado.
Além das escolas públicas e privadas, que já retornaram suas atividades, todos os órgãos públicos devem retornar os atendimentos de forma presencial.
Sobre o uso de máscaras em ambientes fechados, a orientação do governo é de que o uso permaneça obrigatório, mas a decisão fica a critério de cada Município. Maceió, diferentemente da orientação do Estado, liberou o uso facultativo de máscaras em ambientes abertos e fechados.
O uso de máscara de proteção continua obrigatório nos transportes intermunicipais, assim como nos transporte escolar. Nos ônibus da capital, não é mais obrigatório.
Para a Sociedade Alagoana de Infectologia, este ainda não é o momento de deixar de usar máscara, principalmente em ambientes fechados.
“Nossa recomendação é que, principalmente nos locais fechados, e mais ainda aqueles indivíduos idosos, com comorbidade e imunossuprimidos não devem se abster do uso de máscaras”, orienta a presidente da entidade, Vânia Pires.
Os infectologistas também estão preocupados com a proximidade da quadra chuvosa, que começa no mês de abril. “Está chegando o inverno, nós sabemos que a gripe é sazonal e estamos esperando a temporada das doenças respiratórias, síndromes gripais, que podem ser confundidas com outras doenças e com a própria Covid”, disse Vânia Pires.
por Michelle Farias – G1/AL