Relatório do Conselho Estadual de Saúde indica série de problemas no HGE
O Conselho Estadual de Saúde apresentou nesta quarta-feira (15) o relatório sobre as visitas feitas ao Hospital Geral do Estado (HGE) no mês passado. O levantamento revela diversas irregularidades que comprometem a manutenção do hospital e o tratamento dos pacientes. O Conselho disse que o problema mais grave entre os vários encontrados no HGE foi o hospital não possuir um projeto para o sistema elétrico.
A reunião convocado pelo conselho contou com representantes do HGE e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). No encontro, foram apresentados os dois relatórios feitos em visitas do conselho ao HGE no ano passado. A primeira visita foi em outubro e a segunda, em dezembro.
“Mesmo a Sesau dizendo que tem um projeto elétrico no HGE, ele não foi apresentado. Não se sabe qual é a capacidade nem mínima e nem máxima do HGE”, disse o presidente do conselho, Maurício Sarmento.
Apesar de estarem presentes na reunião, nenhum representante do HGE quis gravar entrevista com a equipe de reportagem da TV Gazeta.
Por meio de nota, a gerência do hospital se posicionou dizendo que o hospital tem um projeto elétrico e cinco geradores ativos e explicou que durante o período sem fornecimento de energia, os geradores alimentam os setores fechados da unidade e técnicos do setor de engenharia ficam de prontidão para qualquer necessidade. Sobre as outras irregularidades, a gerência do HGE disse que respondeu a todos os questionamentos na reunião.
O AL2 mostrou no ano passado o drama de pacientes e familiares por causa de um problema na refrigeração do HGE. Muitos acompanhantes usaram papelão para abanar os pacientes internados durante uma semana sem ar-condicionado.
O relatório do Conselho Estadual de Saúde também mostra que dois oito geradores do HGE, apenas três estavam funcionando e que o sistema elétrico trabalho no limite. Mais problemas citados foram o número inferior de técnicos de segurança, desorganização dos corredores e setores diversos com equipamentos quebrados e amontoados, piso irregular dos corredores e refrigeração da UCI não funciona adequadamente.
Fonte: G1