Defensoria Pública aciona a Equatorial sobre erros em faturas de energia

O Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública de Alagoas (Nudecon) solicitou à Equatorial Energia informações sobre as políticas adotadas pela empresa para evitar erros e cobranças indevidas nas faturas de energia elétrica de consumidores do estado.

Em nota encaminhada à imprensa, a Equatorial Energia Alagoas expôs que já recebeu a notificação do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública e que irá se manifestar e prestar todos os esclarecimentos solicitados pelo órgão no prazo estabelecido no documento.

De acordo com o levantamento do Nudecon, em 2019 foram registradas na Defensoria Pública mais de 800 reclamações de consumidores alegando erros em leituras que resultaram em cobranças indevidas.

No documento oficializado na segunda-feira, a defensora Norma Suely cobra, além de informações, que a empresa adote critérios mais seguros para leituras de consumo e corrija os possíveis erros, evitando a prejudicar os consumidores.

O ofício também estabeleceu um prazo de 10 dias para que a empresa encaminhe as informações solicitadas e explique quais medidas têm sido tomadas para sanar, de vez, o problema.

“Muito embora não sejam cobranças no valor estratosférico, a grande quantidade de reclamações evidencia a mesma discrepância entre o valor cobrado na fatura, diverso da leitura e da realidade do consumo residencial e dos aparelhos eletrodomésticos que guarnecem suas residências, e que também não refletem qualquer cobrança por recuperação de consumo”, expõe a defensora.

Segundo Norma Suely, recentemente, a Equatorial Energia admitiu publicamente, após uma situação de cobrança muito acima do possível, que os erros de leitura acontecem.

“Contudo, esse erro não é possível ou aceitável, porque do outro lado nós temos o consumidor e ele sofrerá com o erro. Assim, eu questiono, em situações em que a discrepância entre os valores habituais e a fatura errada não é flagrantemente equivocada, mas ainda assim fora dos padrões de consumo da residência, como a empresa atua para evitar que fatos assim aconteçam?”, questionou.

Fonte: G1/AL

 

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